Além disso, eles sugerem que a ingestão rotineira de bebidas isotônicas por crianças e adolescentes deve ser evitada ou restrita. A ingestão destas bebidas pode levar ao consumo excessivo de calorias e um risco aumentado de sobrepeso e obesidade, bem como a erosão dental. As erosões dentárias causadas por essas bebidas são as principais consequências e motivo de preocupação para a saúde de crianças e adolescentes. O estudo de Bartlett e colaboradores demonstrou que a erosão do esmalte dental ocorreu em 57% entre a idade de 11 a 14 anos. A maioria dessas bebidas apresenta um pH ácido (pH 3-4), sendo este fator associado com a desmineralização do esmalte do dente. Os pesquisadores observam que os atletas pediátricos podem se beneficiar do uso de bebidas isotônicas, contendo carboidratos, proteínas e eletrólitos. No entanto, para a maioria das crianças praticantes de atividade física de rotina, substituir a água por bebidas isotônicas para hidratação geralmente é desnecessário. Em conclusão, de acordo com o CNAAP e o CMEF, as bebidas isotônicas podem ter um papel importante e específico na dieta de atletas jovens que estão envolvidos em esportes vigorosos e prolongados, principalmente para reidratar e repor os carboidratos, eletrólitos e água perdidos durante o exercício. No entanto, a confusão sobre a diferença entre as bebidas isotônicas e energéticas pelos jovens pode levar à ingestão acidental de bebidas energéticas quando seu objetivo é simplesmente para reidratar e repor os carboidratos, eletrólitos e água com bebidas isotônicas. O uso das bebidas energéticas no lugar de bebidas isotônicas para a reidratação pode resultar em ingestão de quantidades potencialmente grandes de substâncias estimulantes, como a cafeína ou outros, afetando a saúde de crianças e adolescentes. |
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Bebidas isotônicas e energéticas podem ser ingeridas por crianças e adolescentes praticantes de atividade física?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário