terça-feira, 11 de setembro de 2012

ALERTA: Nem tudo é suco nas bebidas de frutas!!




O mercado de bebidas à base de frutas é uma realidade no Brasil. Muitas redes de supermercados já 
apresentam corredores inteiros destinados à esses produtos e consumidores, de modo geral, tendem a 
chamar de suco de fruta todas aquelas ofertas. 

De acordo com o Decreto 6.871 de 6 de junho de 2009, que regulamenta a lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, 
suco de fruta, propriamente, é apenas aquele que apresenta 100% de suco de fruta em sua composição, ele não 
pode conter aromas ou corantes artificiais e a quantidade máxima de açúcar adicionada é de 10% de seu volume,

excetuando-se as frutas que requerem a diluição em água potável de sua polpa, como a manga e a goiaba, por 
exemplo, numa proporção mínima de 35 % de polpa. Os demais são bebidas à base de frutas. 

Ainda são poucos os consumidores que têm consciência sobre a diferença entre suco e as demais bebidas de frutas,
  mas é possível que o esclarecimento sobre os principais grupos de bebidas de frutas disponíveis no mercado - sucos
  naturais, polpas, sucos concentrados, néctares e refrescos - venham a agregar valor aos sucos integrais e 
reconstituídos, principalmente quanto ao aspecto nutricional. 

Entenda as características do suco natural e suas classificações, do néctar, do bebida de caixinha (refresco) e 

da polpa congelada: 

Suco natural - é o líquido que vem do esmagamento da fruta madura e sadia, ou parte do vegetal, 
não fermentada. São boas fontes de fibras alimentares, principalmente se não forem coados ou peneirados.
  Durante o processamento, há contato da fruta com o ar e ocorre a oxidação, com isso há certa perda de 
vitaminas e minerais. As fibras também não se mantêm intactas, com isso, é importante consumir no momento do
De acordo com a legislação brasileira, a maioria dos sucos não pode conter água para pertencer à categoria. Isso só não vale para os sucos feitos de frutas tropicais, como pitanga, tamarindo, caju, cupuaçu, pois sem adicionar água não é possível extrair o suco. É obtido por processamento tecnológico adequado, submetida a tratamento que assegure a sua apresentação e conservação até o momento do consumo. Para mais de uma fruta processada, a nomenclatura correta é sucos compostos ou blends. É permitida a adição de açúcar, desde que mencionado no rótulo "adoçado". É proibida a adição de aromas e corantes artificiais. 

Pode ser classificado em 4 tipos: 
Tropical: eles têm uma legislação específica e são bebidas obtidas pela dissolução em água potável da polpa de fruta de origem tropical. Os sucos de açaí, cupuaçu e manga são exemplos de sucos tropicais obtidos através da polpa da fruta. No entanto, sucos de caju, maracujá e abacaxi deverão ser obtidos sem dissolução em água. 

Integral: é o que contém em seu rótulo a denominação 100% suco de fruta. Esse se encontra na concentração original de suco extraído da fruta, sem adição de água e açúcar. 

Desidratado: obtido pela desidratação do suco integral mantendo os teores de sólidos solúveis originais do suco integral. Conhecido como suco em pó e só pode ser considerado suco se não contiver aromatizantes químicos. Entretanto, o que acontece muito nos mercados é a oferta de sucos em pó bastante artificias - para cada 100g de produto seco (pó) há só 1g de polpa de fruta - contendo corantes em seus ingredientes, que podem, entre outros problemas, desenvolverem alergias. Além disto, muitos deles possuem alto teor de sódio, não podendo ser consumido por pacientes com hipertensão ou que necessitam realizar restrição de sódio. 

Reconstituído: 
é o suco obtido pela hidratação do suco concentrado ou desidratado e deve manter os teores de sólidos solúveis originais do suco integral ou o teor mínimo estabelecido nos respectivos padrões de identidade e qualidade para cada tipo de suco. Além de garantir um bom rendimento, com sabor característico e valores nutritivos preservados ao máximo, o suco concentrado não tem associação de açúcares na sua composição, contudo, leva corantes, aromatizantes e conservantes. 

Néctar - bebida não-fermentada, obtida da diluição em água potável da parte comestível do vegetal ou de seu extrato. A diferença básica é que o néctar não tem a obrigatoriedade de conservar todas as características originais de um suco natural de fruta. Apesar do nome sugerir ser superior ao suco, não é verdade: o teor de polpa é menor do que no suco, onde coloca-se de 20% a 30% de polpa, o restante é água e açúcar. A dica é escolher frutas pouco ácidas, que precisem de menos açúcar.

O néctar de limão sempre levará mais açúcar do que o néctar de banana ou goiaba, naturalmente doces. Bebida de fruta (em caixinha) - a bebida não-fermentada, obtida pela diluição em água potável do suco de fruta, polpa ou extrato vegetal de sua origem, com ou sem adição de açúcares. 

Também aparece no mercado com o nome de refresco de fruta. É a bebida com a menor concentração de polpa fruta da categoria (entre 10 a 20%). Do ponto de vista nutricional, é a bebida menos rica, pois contém menores quantidades de vitaminas e sais minerais. É permitida a adição de corantes e aromatizantes. O refresco com menor conteúdo de suco é o refresco de limão ou limonada, com no mínimo 5% em volume de suco de limão. 

Polpa de fruta congelada - é a fruta batida com o mínimo de água e congelada sem o acréscimo de açúcar ou aditivos químicos. Apesar de perder alguns nutrientes no processamento, a polpa é uma boa alternativa para incluir os benefícios da fruta no dia a dia. 

Mas, adote pequenos cuidados na hora da compra: prefira uma marca que respeite as normas de pasteurização e congelamento, além de estar armazenada em um freezer em boas condições de funcionamento. Também é importante verificar o prazo de validade, pois, mesmo depois de congelada, a polpa perde vitamina C (em quantidade menor, mas perde). Isso significa que, após o prazo vencido, é provável que não reste mais nada desta vitamina. As fibras solúveis e os minerais são preservados. 

Para concluir, quanto menor a quantidade de polpa de fruta presente na bebida, menor o seu valor nutricional. O mais saudável é tomar os sucos in natura, mas esse consumo também não substitui os benefícios da fruta que são fontes de substâncias antioxidantes como antocianinas, fenóis e outros compostos flavonóides. 

Esses compostos podem agir independentemente ou em combinação com ação anticancerígena ou como agentes cardioprotetores por uma grande gama de mecanismos. Entretanto, a degradação desses compostos pode ocorrer durante o processamento e estocagem dos sucos e néctares. 

Embora os sucos naturais sejam ricos em vitaminas e minerais, são muito ricos também em frutose, que é tão calórica quanto a sacarose. Claro que um suco de frutas possui menos açúcar que um doce, mas se for ingerido demasiadamente também pode desequilibrar uma alimentação saudável.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Benefícios do Amendoim



O amendoim é um alimento muito consumido principalmente como aperitivo. O amendoim é considerado um alimento muito calórico, no entanto, esse alimento traz muitos benefícios à saúde. 
Veja a seguir.
- Promove a sensação de saciedade.
- Alimento fonte de fibras, ou seja, prologa a saciedade.
- Previne doenças cardiovasculares
- Rico em fitoesteróis;
- Possui ação antioxidante, devido ao resveratrol.
Além de todos os benefícios citados acima, o amendoim é fonte de ácidos graxos monoinsaturados, rico em potássio, magnésio e vitamina E.
A melhor maneira para ser consumido é in natura.
Recomendação: Recomenda-se ingerir 30 gramas ao dia, entre as principais refeições.


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Mitos e verdade sobre o OVO


Durante muito tempo, ele andou por baixo, acusado de ser uma bomba de colesterol. A má fama começou há cerca de 40 anos, desde que se cogitou a relação entre o ovo e as doenças do coração. Mas, na década de 1990, vários estudos contrários a essas acusações começaram a pipocar. 

Uma das descobertas mais importantes, apresentada em um trabalho realizado pela Universidade de Kansas (EUA), foi a de que apenas uma pequena parcela do colesterol sanguíneo provém da dieta e a maior parte é produzida pelo próprio organismo. E o ovo possui uma substância (fosfolipídeo) capaz de interferir na absorção do colesterol, impedindo sua captação pelo intestino, que é o responsável por levar tal substância para o sangue. Portanto, aumentar a ingestão de colesterol não provoca necessariamente elevação importante em seus níveis. 

Passou-se então a se dar mais destaque ao valor nutricional do ovo que, além de saboroso, é de baixo custo. Excelente fonte de vitaminas A e do complexo B e de carotenoides, que colaboram na prevenção de doenças degenerativas. Rico em minerais, como ferro, fósforo, selênio e zinco. 

E quanto ao limite no consumo? 
Considerando uma alimentação saudável, o recomendado seria até uma unidade por dia. Um ovo contém 213 miligramas de colesterol, ou seja, quase o total da ingestão diária recomendada pela Associação Americana do Coração, que é de 300 mg. Entretanto, nem todo colesterol ingerido tem como destino certo o entupimento das artérias. A substância participa de funções importantes no organismo, como formação de hormônios. 

Houve um grande movimento de pesquisadores para tirar o ovo do banco dos réus. E todos reuniram provas suficientes para absolver o alimento da grave acusação de ser o vilão do coração. Ficou comprovado que não existe relação entre o colesterol presente no ovo e o aumento das taxas de gordura nociva ao organismo. Se a ideia é ganhar ou evitar a perda de massa magra, o ovo pode ser um grande aliado.

Na clara, mais especificamente na ovoalbumina (proteína) há uma boa quantidade de leucina, aminoácido utilizado em suplemento nutricional que evita a perda de musculatura. Na gema, a leucina também aparece, mas em pequena quantidade. Alimento de alta saciedade, o ovo faz com que a pessoa fique menos faminta e demore mais para voltar a ter fome. Como a gema é cheia de gorduras monoinsaturadas e ômega-3, consideradas do bem, ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. Em equilíbrio, evita picos de insulina e aquela vontade louca de beliscar ou comer o que há pela frente.

A colina, uma substância nutritiva encontrada em alguns alimentos, é importantíssima para melhorar a memória e a capacidade cognitiva e para a formação de novos neurônios. O consumo desse nutriente é de grande importância para prevenir doenças como Alzheimer e Parkinson. A colina também é importante durante a gravidez, pois a substância ajuda a fortalecer o desenvolvimento do feto.

E quem leva a melhor, gema ou clara?
A gema que mesmo na presença de colesterol e gordura, traz mais benefícios pois oferece muita proteína e micronutrientes para a nossa saúde.