segunda-feira, 23 de maio de 2011

Conheça nove alimentos para deixar aumentar sua imunidade!







Sua imunidade anda baixa? Ou, melhor ainda, você não quer dar chance para que nenhum mal afete a sua saúde? Aposte em um prato de comida bem equilibrado, principalmente com os ingredientes certos. "Os alimentos são ricos em vitaminas, minerais e outras substâncias que auxiliam na manutenção do sistema imunológico", 


Atingir a recomendação diária de consumo de frutas e vegetais já garante uma defesa melhor. "O consumo deve ser de cinco porções por dia: três frutas e dois vegetais", completa. Confira abaixo a lista de campeões da blindagem e conheça os motivos que tornam esses alimentos poderosos aliados do organismo.

1. Frutas cítricas, como laranja, acerola, kiwi, tomate, além de brócolis, couve e pimentão verde e vermelho são ricos em vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo.


2. Vegetais verdes escuros (brócolis, couve, espinafre), feijão, cogumelo (shimeji) e fígado são alguns dos alimentos que apresentam ácido fólico. O nutriente auxilia na formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo.


3. Carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico), são ricos em zinco, nutriente que combate resfriados, gripes e outras doenças do sistema imunológico.


4. Noz, castanha, amêndoa e óleos vegetais (de girassol, gérmem de trigo, milho e canola) são ricos em vitamina E. Ela é benéfica, principalmente para os idosos, agindo no combate à diminuição da atividade imunológica por conta da idade.


5. Rico em licopeno, o tomate é forte aliado para combater doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo.


6. O ômega-3 presente, por exemplo, no azeite e no salmão, auxilia as artérias a permanecerem longe de inflamações, ajudando a imunidade do corpo.


7. A castanha-do-Pará e cogumelos (Champignon) contêm selênio, um forte antioxidante que combate os radicais livres, melhorando a imunidade do corpo e acelerando a cicatrização do organismo.


8. Rico em vitaminas C, B6 e com ação bactericida, o gengibre vai além de ajudar a tratar inflamações da garganta e auxilia nas defesas do organismo.


9. A pimenta é fonte de betacaroneto, substância que se transforma em vitamina A, nutriente que protege o organismo de infecções.

Bom...sua imunidade estará garantida com esses alimentos em suas refeições no dia a dia, claro!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Qual a importância do ferro, ácido fólico e cálcio em mulheres grávidas?

As mulheres, assim como os homens, devem ingerir uma alimentação equilibrada e variada, com cereais integrais, frutas, vegetais, gorduras mono e poliinsaturadas, laticínios e carnes com pouca gordura. Entretanto, as mulheres têm necessidades especiais nos diferentes estágios de suas vidas e devem atentar para o consumo de alguns nutrientes especiais, como ferro, ácido fólico e cálcio.




Ferro


O ferro é um dos alicerces para uma ótima saúde e energia. Problemas no ciclo menstrual podem indicar baixos níveis de ferro no organismo, geralmente decorrentes da deficiência no consumo ou na absorção do mineral. A ingestão adequada de ferro (DRI) para mulheres entre 19 e 50 anos é de 18 mg/dia.
As boas fontes de ferro da alimentação incluem as carnes vermelhas, frango, peru, porco, peixes, feijão, lentilha, vegetais de cor verde escura, como couve ou espinafre, e alimentos fortificados. A absorção do ferro dos alimentos de origem vegetal é aumentada quando ingeridos junto à uma fonte de vitamina C, como morango, limão, laranja, entre outros.
Na gravidez, há um aumento das necessidades deste mineral para suprir a expansão da massa eritrocitária da própria gestante, a formação do sangue da placenta e do feto e, ainda, para compensar as perdas durante o parto.
A dieta normal nem sempre é suficiente para suprir as necessidades de ferro na gestação. Por isso, tem sido proposta a suplementação de 27 mg/dia de ferro elementar ou sulfato ferroso a partir do segundo trimestre de gestação, e de 9 mg/dia para lactantes (ou 10 mg/dia para lactantes com idade inferior a 18 anos).


Ácido fólico


O ácido fólico é a vitamina B9 do complexo B. Também conhecido como folato, quando encontrado naturalmente nos alimentos (termo genérico para os compostos que têm atividade vitamínica similar a do ácido).
Na fase gestacional, o ácido fólico é necessário para prevenir defeitos de fechamento do tubo neural, como anencefalia e espinha bífida, além de lábio leporino e fenda palatina; malformações cardíacas e do trato genito-urinário; prematuridade e baixo peso ao nascimento.
A suplementação de folato deve ser iniciada ainda antes da concepção, pois o tubo neural, estrutura precursora do cérebro e da medula espinhal, se fecha de 22 a 28 dias após a concepção, ou seja, antes mesmo da mulher constatar a gravidez, que geralmente acontece somente após o atraso da menstruação, em geral 20 a 30 dias após a concepção.
O folato age como coenzima em várias reações celulares fundamentais e é necessário na divisão celular, principalmente quando há crescimento rápido.
A suplementação de ácido fólico três meses antes da concepção e nos três primeiros mesesda gestação é suficiente para reduzir em até 95% os problemas de malformação fetal.
Como a gestação nem sempre é programada, recomenda-se o consumo de alimentos ricos em ácido fólico todos os dias.
Assim, a suplementação de ácido fólico deve ser de 400 mcg/dia para as mulheres que pretendem engravidar, de 600 mcg/dia para gestantes e de 500 mcg/dia para lactantes, além do ácido fólico consumido naturalmente na dieta.
As principais fontes alimentares de ácido fólico são espinafre, feijão branco, aspargos, couve de bruxelas, soja e derivados, laranja, melão, maçã, brócolis, gema de ovo, fígado, peixes, gérmen de trigo, salsinha, beterraba crua e amendoim. Deve-se, no entanto, evitar o cozimento prolongado dos alimentos, que pode destruir até 90% do ácido fólico.




Cálcio


Para a boa saúde dos ossos e dentes, as mulheres necessitam ingerir uma variedade de alimentos ricos em cálcio, além de aproximadamente três porções diárias de leite ou laticínios, principais fontes alimentares desse mineral.
A osteoporose está entre as principais morbidades que acometem a mulher no climatério.Nesta fase da vida, as mulheres estão especialmente vulneráveis em decorrência da progressiva redução da função ovariana e, consequentemente, da produção diminuída de seus hormônios esteróides. Este processo inicia-se a partir dos 35 anos, quando a mulher apresenta redução lenta de massa óssea, acentuando-se após os 50 anos, com a menopausa.
Diversos estudos indicam que o consumo excessivo de proteína pode ter efeito deletério sobre o cálcio e comprometer ainda mais a osteoporose, por estimular perdas excessivas do mineral (alguns autores preconizam que a relação cálcio/proteína da dieta seja de 20/1 mg/g).

Mas não se esqueça, caso engravide procure sempre um médico e um nutricionista!

domingo, 8 de maio de 2011

Quais são os nutrientes importantes para o processo de cicatrização?



Diversos estudos têm avaliado a influência de nutrientes isolados ou associados na cicatrização de feridas. Entre os principais macronutrientes estão às proteínas, mais especificamente o aminoácido arginina. Com relação aos micronutrientes destaca-se os antioxidantes, como a vitamina A, vitamina C, vitamina E, zinco e selênio.

O processo de cicatrização é complexo e dinâmico que envolve hemostasia, inflamação, proliferação celular e remodelamento, com o objetivo de restaurar a continuidade anatômica e funcional. Esse processo é dependente do fornecimento adequado de oxigênio, energia, síntese de proteínas e diversas reações enzimáticas que envolvem vitaminas e minerais.

A tabela abaixo mostra os principais nutrientes e seu papel na cicatrização.





Fonte: Bottoni et al, 2011


A terapia nutricional na cicatrização de feridas tem o objetivo de prevenir ou repor a depleção desses nutrientes ao organismo, melhorando a velocidade e a qualidade da cicatrização, além de reduzir riscos de infecções e outros problemas que prejudicam o processo de cicatrização.